18 de fevereiro – Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, é uma oportunidade para conscientizar a população acerca da doença e dos prejuízos causados por ela.
O alcoolismo é caracterizado pela vontade incontrolável de beber e a falta de controle ao tentar parar a ingestão. Fatores como ansiedade, angústia, insegurança, fácil acesso ao álcool e condições culturais podem estar associados ao excesso de consumo de bebida alcoólica.
Por estar muito relacionado à socialização – os primeiros efeitos do álcool são euforia e desinibição – é comum que o hábito se inicie na adolescência, período em que começam a ser frequentes reuniões com acesso a bebidas alcoólicas.
Os sinais e sintomas associados à dependência de substâncias são falta de controle sobre o uso, tolerância cada vez maior e manifestações de síndrome de abstinência – tremores nos lábios e extremidades – mãos e pés, náuseas, vômitos, suor excessivo e irritação, podendo evoluir para convulsões e estados de confusão mental, com falta de orientação no tempo e no espaço e alucinações.
O diagnóstico de alcoolismo não tem relação com o tipo e quantidade da substância ingerida pela pessoa, mas sim à capacidade de controlar o consumo de bebida.
O tratamento para o alcoolismo é complexo, pois envolve tanto questões orgânicas quanto psíquicas. O primeiro passo é a desintoxicação. A pessoa é internada e pode sofrer com a síndrome de abstinência, caracterizada por sintomas que surgem quando se suspende a bebida. Podem ocorrer tremores, alucinações e alterações de comportamento.
O envolvimento da família é fundamental nessa etapa, pois o alcoolismo é uma doença que envolve não só o dependente, mas também todos de seu convívio.
O impacto do álcool, junto com o tabagismo, é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diversas doenças.
Quando utilizado por tempo prolongado, tem ação tóxica sobre diversos órgãos. O uso constante provoca danos ao sistema nervoso, podendo causar demência, bem como diminuição da sensibilidade e da força muscular nas pernas.
Outras possíveis consequências são:
- No estômago, pode ocasionar gastrites e úlceras;
- No fígado, pode desencadear hepatites, acúmulo de gordura e cirrose;
- No pâncreas, gera pancreatite;
- No sistema circulatório, aumenta o risco de miocardites, pressão alta, acidentes vasculares cerebrais e aterosclerose (acúmulo de placas de gordura nos vasos sanguíneos).
O álcool também tem relação com o desenvolvimento de câncer no trato intestinal, na bexiga, próstata e outros órgãos.
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